quarta-feira, 30 de março de 2011

Sempre alcança

Espera. O tempo passa, pode ter certeza. As coisas chegam, cedo ou tarde, mas nunca é tarde o suficiente para não poderem mais chegar.
Paciência. A gente aprende a ter, pode até ser. E é. O negócio é entender que se desesperar não vai levar as coisas a acontecerem.
Conseguir chegar em algum lugar exige um ponto de partida e um destino, mas, é no percurso que nos provamos capazes.
Nem alcancei, ainda. Estou naquela parte de sentir tão próximo a ponto de dizer que já é meu: um préludio para quando for de verdade. Posso gritar agora? "Ai, meu Deus, está tão perto!!! Falta tão pouco!"
E puff, de repente é a hora...
seja do primeiro amor,
ou das primeiras sapatilhas de ponta.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Insuficiente

Como pequenos detalhes fazem a diferença na sociedade, é comum que se perceba as injustiças causadas por seres humanos sem ética ou com um coração pequeno demais à ponto de sentir prazer ao deixar um outro coração em pedacinhos. Pedaços tão pequenos e menores do que uma simples formiguinha, que os mesmos querem amassar até ficarem destrutivelmente minúsculas. Desde então me fez refletir e não deixarei isso pra lá. Assim, como jogo os meus tênis na sala de estar após uma manhã de confusões na sala de aula. Dessa vez eu me importo. Mais do que quando meu navegador dá pití enquanto eu tento escrever no Twitter. E agora saí do foco. Mas é pra isso que serve um blog chamado Bulhufas. Então tá.

Amor recíproco

É que um abraço seu me faria tão bem agora. Ambos os meus sentidos fariam algum sentido e eu me sentiria mais protegida do que com escudos. O problema não é pensar em você toda hora, o problema não é esperar você chegar num cavalo branco. É o meu problema. De pensar que tudo vai dar certo quando tá tudo errado. E quem dera ter um lápis e ser capaz de desenhar o futuro. Ainda estou pensando em contos de fadas? Posso terminar com uma interrogação? Isso ninguém sabe. E eu já fuji do assunto. Talvez a esperançosa seja eu, só não sei explicar, e nem é necessário. Basta sentir. E pode acreditar, já estou sentindo. Mas minha inspiração acaba aqui.

domingo, 6 de março de 2011

Nada contra formigas

Ainda é manhã, 8:43h para ser exata. Eu vejo os raios do sol entrarem pela fresta da janela, eu os sinto me aquecendo, e sei lá, isso é simplesmente lindo.
Uma formiguinha passou e não senti aquele impulso destrutivo de esmagá-la. Parei e observei as patinhas mexendo em sincronia, não havia motivo aparente que me desse o direito de interrompê-la. Me fez perguntar mesmo que não tenha sido em forma de pergunta e todas as outras questões passaram a ser tão tolas...
Pensei numa palavra, uma que instiga alvoroço em mim, instantaneamente percebi que isso é tudo o que a humanidade quer resolver, de uma forma ou de outra. E assim me dei conta de que todas as perguntas são uma só.
O que é esse mistério.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Título

Difícil não são as barreiras, o difícil é enfrentar a derrota, ser colocado no chão, ter de admitir que todos os artifícios de nada serviram e que as cartas na manga acabaram. As barreiras não são nada se você consegue vencê-las. A gente acha que sabe tudo; preciso abrir um parentêse (A gente não sabe nada.). A gente nem sequer entendeu que viver é recomeçar. E recomeçar não é nenhuma humilhação. E baixar a cabeça nem sempre é submissão. Nem há nada no mundo que não se pode enfrentar. Só é preciso vontade, verdade, coração e uma religião que nos encha a alma. De bem.
O que pode ser mais clichê do que "o bem sempre vence"? Não vale dizer final de novela e um quase desencontro no aeroporto... Tá bom. O que pode ser mais real? É tão simples que basta ser.
E as utopias não são impossíveis, impossível mesmo é uma pessoa só salvar o mundo. Impossível é entender, me fazer entender de quê serve o amor se ninguém consegue usá-lo direito... e essas tantas outras coisas e tantas outras perguntas. Posso terminar com uma interrogação?
Posso me perguntar, se ninguém quiser responder?
Posso viver desse jeito? Sei lá, tentar resolver.
E poderia eu contar com 6 milhões de habitantes para realizar coisas "impossíveis"? Porquê eu acho, francamente, que deve ser para isso que serve tanta gente. E ninguém tá nem aí.

E o pior é que no fundo eu sei do que serve o amor. E sei porquê é preciso crescer e talvez eu esteja crescendo.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O suficiente

Tudo muda quando você descobre aquilo que todos já sabiam sobre você.
Andar pelos corredores nunca fora tão difícil. Pela primeira vez eu me senti deslocada por não saber o que os outros pensavam, pela primeira vez eu era alguém rejeitada, pelas mesmas atitudes que julgava ser o melhor para todos.
Como mudar se na sua concepção o que você faz está correto? Por favor, não me peçam para mudar. Não mudarei. Eu apenas optarei por trabalhos individuais.
E aí estarei sozinha, fazendo o melhor pelo grupo. Melhor do que faria se fizesse parte dele.
Entenda, não quero dizer que o que eu penso não pode mudar. Só nessa ocasião. E não quero ser dona do mundo, nem da razão, nem disso, nem daquilo.
Quero ser dona de mim; o suficiente para saber lidar comigo sozinha.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Carregando...

Aqui ou alí. Tem sempre uma pitada de saudade. Como nos meus sonhos, como na minha rotina, uns dias com seu nome anotado na minha agenda. Sem você.
O retrocesso de como o tempo passou "voando". E usarei esse termo sempre que lembrar de como estamos à alguns - poucos - quilômetros de distância.
E me refiro ao externo, porque aqui dentro é diferente.
E o que foi estabelecido pela vida, não posso contrariar.

À menos que ela me dê essa chance.

Tomando o foco

Aqui estou eu, e, o meu melhor. Estamos andando paralelamente. E não que isso seja o máximo que eu possa fazer mas, não quero provar nada nem tentar ser melhor que ninguém, isso não é uma disputa e não quero tratar como se fosse. Estou fazendo o melhor que posso para que fique tudo bem e está dando certo, porém, preciso deixar claro: não é o meu máximo.
Na verdade, sei bem como são essas pessoas que olham para os outros e só prestam atenção nos defeitos, que esquecem que fazer sua parte e esquecer do resto é mais saudável.
Agora só quero meu canto. Dei-me apenas um lugar no espaço. Não preciso de exibições.
E é assim que eu me dou conta como não há limites. Para mim.
E quando chegar a hora e quando for uma disputa de verdade usarei dos meus artifícios.

Porquê todos temos um potencial guardado dentro de nós. Mas só convém usá-lo para ser. Não para ser melhor.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Bom dia!


Não é que seja um dia ruim. Vamos, olhe pela janela: o sol está brilhando feito um louco! O céu de um azul incrível e veja como as arvóres dançam, querendo tomar a atenção na praça!
O meu problema não está na paisagem, no dia, na data. Está ali no sorveteiro expulsando de modo grosseiro o mendigo que dormia da calçada, tratando-o pior que os cães guia das pessoas "cegas" que passavam.
É que desse jeito eu mal posso ver o brilho das manhãs. E o gelo e o fogo perderam, bem, é assim que o mundo acaba.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Dançou

Cinco.
Seis.
Sete.
Oito.
No nove você abre os braços e se joga na dança. Deixa rolar. Vai no embalo. Embala. Atraia olhares para sí. Faça eles dizerem "Dançou lindamente!". Dance, dance, dance... Ao som da cidade, do bater de asas de uma borboleta, ao som que não se ouve. Apenas dance. Eles já deviam saber que este mundo é dos loucos. Liberdade. Felicidade. Vontade. Expresse. Expresse-se. Entre no ritmo, convide a vida para bailar contigo... Dance bem dançado, dance agarrado, caprichado. Receba aplausos, flores, sorrisos...

Dançou. Próxima vez espero ser seu par.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Rotinando

E então seus lábios estavam a dois centímetros de distância. O despertador toca, abro os olhos devagar, ainda dormindo. Dez minutos para as seis da manhã. Rolo na cama, encolho debaixo do edredom, passam-se cinco minutos. Espreguiço-me, estico o corpo e bato a cabeça no beliche. Carranca e resmungo. Mais cinco minutos se vão. Seis, em ponto. Levanto-me, meio tonta... culpa do sono... ou da topada com a cama. Rastejo até a cozinha. O café da manhã está pronto. Valeu, mãe. Mordisco uma torrada para "enganar a fome" e como é que falam mesmo? Ah, "partiu banho". Nhá. Água quente, uma fresta deixa a brisa fria escapar para o banheiro enevoado. Minha sauna. Nesta hora os problemas viram vapor, perfeita ebulição. O sono dá adeus, deixando recado de que voltaria logo à noitinha. Desligo o chuveiro. Tudo descendo pelo ralo... frio, brrrr! Toalha! Saio com os joelhos tremendo, o uniforme no quarto. Devidamente vestida, retorno à cozinha, e, aplacando de vez a fome noto que já são seis e quarenta e oito. Pegando a mochila, dinheiro para o lanche, confere os horários, celular no modo vibratório (para casos de urgência, vai), corre. Tchau pra quem fica, já vou indo. Destino: colégio.
Ando ansiosa pensando neste primeiro dia de aula e em como tudo é bom e tem cheiro de novo nas primeiras semanas. Dá até gosto, menos raiva quando quebra a ponta do lápis. Mas, só nas primeiras semanas.

Depois é foda, viu.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Escolhas verdadeiras

Nem mesmo o seu olhar consegue me dizer alguma coisa sobre o que é... o que se esconde. Preciso imaginar para satisfazer-me só por um instante. E contando com a fertilidade da minha imaginação: chego muito, muito longe. Sabe, quero só o real e saber disso e poder eliminar o resto. Quero inteiramente a sinceridade, sinceridade do ser, do ser que você é. Limpo, puro, claro, tão claro quanto é possível não me ofuscar os olhos. E que os outros se explodam. Esse você de quem eu tenho falado sou eu. Sou eu que precisa esquecer do que eles vão pensar, sou eu à beira deste precipício achando que alguém deva me entender, e, que no lugar de me salvar, salte comigo.
Estou carente de verdade, em mim, em outrem. Estou cansada de carinhas bonitas sem significado, de falas por trás das cortinas... Pra quê? O que esse palco imenso faz aí, afinal?
Nada contra, mas, eu, tenho tudo contra... Acredito sabendo que se é mentira? Ou desacredito sabendo que se há uma possibilidade de ser verdade?

- Ah, por favor, uma dose de sinceridade.
- Para hoje?
- Para ontem!
- Açucar ou adoçante?
- Falei sinceridade, não café.

Porquê verdades machucam (muito) só que essas mentiras destroem (completamente).

domingo, 16 de janeiro de 2011

Destruindo expectativas para um dia marcante

Bem, depois de pensar um bocado cheguei a conclusão de que eu nunca conseguiria escolher um dia dos quais já passei que pudesse determinar como o melhor. Simplesmente não acredito em nada perfeito que não seja Deus, tampouco acreditaria que houvesse um dia assim. E além do mais, acho que o que chamamos de "perfeito" é aquilo que chega mais perto do que pensávamos mas supera todas as nossas expectativas e marca, de alguma forma, a nossa vida - Não que os acontecimentos ruins também não marquem e sirvam pra algo...
De qualquer forma, um dia incrível deveria ser chamado mais de marcante que de perfeito. E como eu já saí do contexto inicial, devo dizer que voltarei ao que interessa:
Pois bem. Depois de uma notícia que recebi tenho me preparado para possíveis emoções que um momento deva me propocionar, tenho até sonhado com ele. Vivendo o presente em razão do futuro. Não sei se isso é considerado correto, mas, é sempre o que acabo por fazer. E, na verdade, só tenho é que esperar.
É tão óbvio o motivo que me leva à decepção: não saber esperar e tentar montar algo do meu jeito antes que esse algo aconteça do jeito que é. Depois ainda tenho a cara de pau de culpar qualquer outra coisa que não seja eu.
Por isso decidi ficar feliz pela boa nova e deixar pra morrer de felicidade quando for real, concretizada, e talvez; melhor do que eu poderia imaginar (e é melhor nem pensar nisso).

O que te faz questionar o real

Acordou com o som dos coqueiros balançando ao vento. Olhou ao redor e notou que tinha sido um sonho. Alimentou seus hábitos matinais, e depois, correu ao encontro do mar. Tirou os chinelos no momento em que alcançou a areia macia da praia e jogou-os num canto. Flutuou para mais perto. Parou. Esperou, ansiosa, a primeira onda alcançar os seus pés e sorriu escandalosamente quando ocorreu este feito. Enfim, lançou-se em ondas maiores e deliciou-se com a água que fora beijada pelo sereno da noite.
Quando percebeu já estava se debatendo submersa... perdendo o fôlego...
Fechou os olhos castanhos. Não voltou a abri-los.

Levantou da cama, assustada. Olhou ao redor e notou que tinha sido um sonho. Pesadelo.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Ainda, coisas para 2010

Os dias voam, voam mesmo. O tempo passa e a gente nem percebe, depois quando olhamos para trás pensamos que "Nossa, parece que foi ontem!", mas aí vem a lembrança que o hoje já é ontem e se parecia que foi ontem agora parece que é ante-ontem.
Apesar de ser muito pequena na época lembro de todo mundo falando sobre a virada do século, lembro de quando minha irmã nasceu em 2001 e também do rabisco que meu primo fez na parede do corredor da casa da minha tia dizendo "Rafael 2004". E 1 ano parece tanto mas veja onde já estamos: Dois mil. e. DEZ. Os apressados poderiam facilmente dizer já ser 2011 mas eu ainda tenho planos para este ano. Quase rio de mim mesma quando penso nisso, só que em compensação, o que desejo não é impossível e nem tanta coisa assim, quer dizer, é sim. Muita coisa. Na verdade, uma pequena coisa que representa muito. Sabe?! E talvez eu esteja pedindo demais considerando o fato de eu já estar tão feliz... Mas é como aqueles 5 minutinhos a mais que você pede ao despertador antes de levantar da cama ou como um quebra-cabeça completamente montado que veio com a última peça errada. É difícil associar mas é exatamente assim. Espreguiçar-se ajuda a começar o dia com o pé direito, e, mesmo que o quebra-cabeça esteja montado nunca estará completo.
Ainda queria três palavras, em 2010.

Mais um "olá"

Finalzinho de 2010 e estamos aí, sabe aquela frase "nunca é tarde pra recomeçar"? O meu recomeço na blogosfera é este. Dessa vez eu vim para ficar, apesar de não achar que faço grandes textos e coisa e tal eu sempre amei escrever, me sinto bem em poder expressar opiniões, em ter um espaço. É isso: Sinto-me bem, por isso vos blogo, e assim pretendo continuar.

P.S.: Quem se interessar em ler alguns textos do blog antigo, segue o link (olha a formalidade!): http://www.camilamartinss.blogspot.com :)